Cirurgias de salvamento do quadril em paralisia cerebral: revisão sistemática

Souza, Rafael Carboni de; Mansano, Marcelo Valentim; Bovo, Miguel; Yamada, Helder Henzo; Rancan, Daniela Regina; Fucs, Patrícia Maria de Moraes Barros; Svartman, Celso; Assumpção, Rodrigo Montezuma César de

doi:10.1016/j.rbo.2015.03.001

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“…A incidência de subluxação e luxação do quadril na PC espástica varia entre 7% e 60%, com prevalên-cia maior, 33% a 70%, entre pacientes com maior comprometimento neurológico, tetraparéticos e não deambuladores, ou seja, classificados nos níveis IV e V do GMFCS. Essas alterações podem levar a dificuldade para sentar, úlceras por pressão, comprometimento da higiene perineal e quadro doloroso (ROLIM FILHO, 2003;SOUZA et al, 2015;CASTRO et al, 2015).…”

Section: O Gmfcs (Gross Motor Function Classificationunclassified

“…Quando o quadril apresenta deformidade óssea importante, as cirurgias de relocação ou reconstrução são substituídas por procedimentos cirúrgicos de salvamento. Há incidência de 28% a 50% de dor após cirurgias reconstrutivas para quadris com luxações e graves alterações degenerativas articulares (ROLIM FILHO, 2003;CASTRO et al, 2015;SOUZA et al, 2015).…”

Section: O Gmfcs (Gross Motor Function Classificationunclassified

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Efeitos da fisioterapia aquática para alívio da dor no período pós-operatório de cirurgia de quadril em pacientes com paralisia cerebral grave

Nascimento

Medeiros

Castro

et al. 2020

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Introdução: A incidência de luxação do quadril na Paralisia Cerebral (PC) espástica varia entre 7% e 60%, muitas vezes o tratamento é cirúrgico, sendo que a dor é frequente no pós-operatório. Objetivo: Verificar a influência da fisioterapia aquática para o alívio da dor e qualidade de vida no pós-operatório de luxação de quadril em pacientes com PC GMFCS V. Metodologia: Foram aplicados três questionários respondidos pelos pais: a Escala Visual Analógica (EVA), relacionado a intensidade da dor durante o manuseio; o Child Health Questionnare (CHQ-PF50) e o NOPPAIN. Resultados: Foram analisados 3 pacientes e apresentavam queixa álgica relatada pelos pais. Observou-se através da EVA que ocorreu uma redução significativa da dor após 12 semanas (p=0,043 e d=0,99), sendo o pico de redução após duas semanas (p=0,033 e d= 0,98). NOPPAIN inicial e após 12 semanas também houve redução significativa da dor (p=0,046 e d= 0,99), sendo após duas semanas o pico de diminuição (p=0,01 e d= 0,95). Notamos melhora da CHQ–PF50 inicial e final (p= 0,0073 e d= 0,7). Conclusão: A fisioterapia aquática foi eficaz para o alívio da dor no pós-operatório de cirurgia de quadril em pacientes com PC GMFCS V, apresentando influência positiva na qualidade de vida.

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