Objectives:To evaluate the results of surgical treatment of patients with anal fistulas in a consecutive series of patients. Methods: A retrospective analytical study of a consecutive series of cases prospectively collected. The sample comprised 210 patients who underwent surgery; demographic data, signs and symptoms, intraoperative classification of the fistulas and healing time were analyzed. results: The median age was 38 years and 69.0% of the patients were male. The most frequent symptom was perianal orifice with purulent drainage. The fistulas were classified as transsphincteric in 60.9% and the most used operative treatment was the marsupialization of fistulotomy, in 84.2% of cases. Complete healing occurred in all patients between 2 and 16 weeks. One hundred and seventy-eight patients, 84.8% of the patients who underwent surgery, were evaluated at least one year after surgery and recurrence occurred in 6.4% of cases. Conclusions: There was male prevalence (2.2/1), and most fistulas were transsphincteric. The marsupialization of fistulotomy was the most used operative treatment, and it presented acceptable low rates of morbidity and recurrence of 6.4%.Keywords: fistula; rectal fistula; surgery; classification; surgical treatment, operative. resuMO: Objetivos: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de fístulas anais em uma série consecutiva de pacientes. Métodos: Estudo analítico, retrospectivo, de uma série consecutiva de casos que foram coletados de forma prospectiva. A casuística englobou 210 pacientes operados, tendo sido analisados os dados demográficos, os sinais e sintomas, a classificação transoperatória das fístulas e o tempo até a cicatrização completa. resultados: A mediana de idade foi de 38 anos e 69,0% dos pacientes eram homens. O sintoma mais frequente foi a drenagem de secreção purulenta por orifício perianal. As fístulas foram classificadas como transesfincterianas em 60,9%, e o tratamento operatório mais empregado foi a fistulotomia com marsupialização do trajeto fistuloso, em 84,2% dos casos. A cicatrização completa ocorreu em todos os pacientes entre 2 e 16 semanas. Cento e setenta e oito pacientes, 84,8% dos pacientes operados, foram avaliados com, pelo menos, um ano de pós-operatório e a recidiva ocorreu em 6,4% dos casos. Conclusões: Houve prevalência do gênero masculino (2,2/1) com a maioria das fístulas transesfincterianas. A fistulotomia com marsupialização foi o tratamento operatório mais empregado e apresentou baixos índices de morbidade, com recidiva de 6,4%.