Clareamento dental em fumantes: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a indicação do clareamento dental em pacientes fumantes, com o uso de peróxidos como agente clareador, em relação à segurança do tratamento, a efetividade, a sensibilidade dentária, seu efeito na estrutura dental e a longevidade do tratamento. Por fim, o efeito de cremes dentais clareadores em pacientes fumantes foi buscado. Material e Método: foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, LILACS e Scopus, utilizando as palavras-chave em associação: (Bleaching OR whitening or dental bleaching) AND (smoke OR smoker OR cigarrete), em inglês e português. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2008-2018, estudos in vitro, clínicos e revisão de literatura. Resultados: 56 artigos foram encontrados. Após análise por título, 20 artigos foram selecionados. Após leitura dos resumos, 6 artigos foram excluídos. 14 artigos foram lidos na íntegra, 6 foram excluídos de acordo com os critérios de inclusão/ exclusão e 08 artigos foram abordados nessa revisão. Conclusão: O clareamento com peróxido de carbamida 10% parece ser um método seguro em pacientes fumantes. Os peróxidos em diferentes concentrações foram efetivos no clareamento. Não houve diferença significativa entre fumantes e não fumantes em relação a sensibilidade. Os agentes clareadores não causam alterações permanentes na estrutura dentária. Em relação a longevidade, em um ano houve regressão da cor em fumantes e não fumantes e a profilaxia foi eficiente na remoção de manchas extrínsecas em pacientes fumantes, conseguindo estabilizar a cor obtida no clareamento. Os cremes dentais clareadores não foram eficazes na remoção das manchas.

Clareamento Dental De Consultório: Estudo Dos Fatores De Escurecimento Dental E Análise Comparativa Dos Agentes Químicos Utilizados Para O Procedimento Em Consultório – Revisão De Literatura

“…Há registros históricos sobre os povos egípcios utilizando clarificadores a base de vinagre vegetal junto com substâncias abrasivas, já durante o Império Romano, a urina era empregada como um agente para clarear (Bispo, 2009).…”