São inegáveis os esforços das agências de governo em adotar a linguagem simples. Não obstante, ainda é evidente a necessidade de ampliar esses esforços para outras esferas, uma vez que a linguagem simples é fundamental para permitir o entendimento claro da informação, promovendo a inclusão de cidadãos que não possuem o letramento suficiente. Na literatura, há diversos trabalhos dedicados à mensuração da linguagem simples e da complexidade textual, alguns utilizam métodos automáticos utilizando aprendizado de máquina, os quais carecem de explicabilidade sobre como é possível melhorar no texto; outros utilizam métodos semi-automáticos baseados na avaliação humana, o que impede a adoção do método para grandes conjuntos de dados. No presente trabalho, investigou-se o uso de métodos analíticos para classificação de Linguagem Simples à luz da Leiturabilidade e Legibilidade. Os resultados obtidos permitem concluir que é possível utilizar medidas de Leiturabilidade e Legibilidade para classificar a Linguagem Simples. O trabalho contribui para o estado da arte por meio do estudo de seis métricas de complexidade textual para classificação de Linguagem Simples. Para o estado da prática, o trabalho contribui com insumos para a construção de sistemas de classificação de Linguagem Simples, indicando aspectos de melhoria ao usuário final.