“…Além disso, estima-se que os custos anuais de mortes prematuras, devido aos níveis elevados de poluição atmosférica, sejam em torno de 1,7 bilhões de dólares, em 29 regiões metropolitanas brasileiras (17). A queima de combustíveis fósseis não só contribui significativamente com o aumento das emissões CO2 (e dos demais gases de efeito estufa), mas também com o aumento da concentração de diversos poluentes atmosféricos locais, tais como material particulado (MP), monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e hidrocarbonetos, que estão diretamente associados ao aumento do risco complicações cardiorrespiratórias (5,(18)(19)(20)(21). Assim, os grandes centros urbanos sofrem profundamente as consequências causadas pelas mudanças climáticas e a degradação da qualidade do ar, bem como contribuem diretamente para a intensificação desses processos (3,4).…”