No contexto médico, a utilização do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) apresenta um potencial terapêutico que implica uma série de riscos que podem levar a intercorrências, principalmente de contaminação. Essas intercorrências podem comprometer a segurança do paciente e a eficácia do tratamento. O presente estudo teve como objetivo geral investigar os fatores que contribuem para os riscos de contaminação do Plasma Rico em Plaquetas em procedimentos médicos, com o fim de implementar medidas que aumentem a segurança do paciente. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja bases de dados são Scielo, MEDLINE, LILACS e Portal de Periódicos CAPES, com os descritores: Plasma Rico em Plaquetas, Segurança do Paciente, Risco à Saúde Humana; Exposição ao Risco; de artigos publicados entre 2019 e 2024. Resultados: Os resultados evidenciaram que os principais fatores que contribuem para o risco de contaminação do PRP incluem a qualidade do processo de coleta e preparo do sangue, a integridade dos materiais e equipamentos utilizados, e o ambiente onde o procedimento é realizado. Logo, a contaminação pode ocorrer devido a falhas na técnica de centrifugação, manipulação inadequada do PRP e falta de esterilidade no ambiente. Assim para mitigar esses riscos faz-se necessário a implementação de protocolos de esterilização, treinamento contínuo dos profissionais envolvidos e a realização de inspeções regulares nos equipamentos e no ambiente de trabalho. Essas medidas visam garantir a segurança do paciente e melhorar a eficácia do tratamento com PRP.