Clinical analysis of post-traumatic vomiting

Abstract

Post-traumatic vomiting was clinically analyzed. One hundred and forty seven patients with head injury came to our hospital consecutively from April 1991 to August 1991. Of 147 patients, 26 exhibited vomiting post-traumatically. The incidence of loss of consciousness, that of fractures on plain X-ray films, and that of traumatic intracranial lesions demonstrated on CT were compared between two patient groups, i.e., a group of patients with post-traumatic vomiting and another one without it. None of them were revealed to be significantly different between the two groups, respectively. It was concluded from the results that the existence of post-traumatic vomiting implied neither severe traumatic impact nor serious intracranial damage. The plausible mechanisms of post-traumatic vomiting are discussed, taking account of the statistical data on the patients' age, sites of impact, and past histories.

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“…Existe maior suscetibilidade a VPTCE em crianças abaixo de 2 anos de idade, observando-se maior incidência quando o trauma ocorre em região occipital. 12 É importante atentar para o possível envolvimento do transporte dos pacientes até o hospital como possível causa adicional dos VPTCE. Em nosso estudo, observou-se que crianças menores de 2 anos de idade estão mais predispostas a apresentar vômitos, assim como traumas na região occipital.…”

“…27,28 Nosso trabalho está de acordo com outros autores para os quais episódio de vômito isolado pós-TCE não é fator de risco independente. 4,12,21,22 A incidência de achados positivos em TC realizada em pacientes com TCE leve é abaixo de 10%, e menos de 1% necessita de intervenção cirúrgica. 29,30 Nosso estudo ratifica a literatura, com apenas 1,25% dos 1.160 casos de TCE leve necessitando de intervenção cirúrgica, confirmando o fato de que o TCE leve, apesar de ser o trauma mais comum, não é o mais perigoso.…”

“…Outros autores defendem que o vômito como sintoma isolado não predispõe a riscos de lesão cerebral grave. 4,5,12 Ainda se verificou que não havia diferenças quanto ao prognóstico entre pacientes que apresentavam ou não vômitos. 12 Apesar de todas as controvérsias, é consenso entre os autores que o número de episódios de vômito não aumenta a predisposição à lesão intracraniana, assim um simples episódio não seria mais importante que vários.…”

“…4,5,12 Ainda se verificou que não havia diferenças quanto ao prognóstico entre pacientes que apresentavam ou não vômitos. 12 Apesar de todas as controvérsias, é consenso entre os autores que o número de episódios de vômito não aumenta a predisposição à lesão intracraniana, assim um simples episódio não seria mais importante que vários. 5,10,12 Os autores apresentam sua experiência com crianças, vítimas de traumatismo cranioencefálico leve, e discutem sobre a presença de vômitos e sua associação com o prognóstico do paciente.…”

“…12 Apesar de todas as controvérsias, é consenso entre os autores que o número de episódios de vômito não aumenta a predisposição à lesão intracraniana, assim um simples episódio não seria mais importante que vários. 5,10,12 Os autores apresentam sua experiência com crianças, vítimas de traumatismo cranioencefálico leve, e discutem sobre a presença de vômitos e sua associação com o prognóstico do paciente. A presença de vômitos em pacientes com TCE leve em alguns serviços é um dos requisitos usados pelos médicos para indicação de TC.…”