2,5cm da reborda costal direita) firme, e/ou esplenomegalia, e/ou aumento persistente e significativo (>1,5 vezes o limite superior da normalidade, por pelo menos seis meses) de pelo menos duas das enzimas hepáticas (AST, ALT, GGT e FA). Resultados: hepatomegalia foi verificada em sete pacientes (6,6%), e esplenomegalia em cinco (4,7%). A atividade da AST mostrou-se alterada em 18,9% dos pacientes, ALT em 9,4%, GGT em 11,3% e FA em 46,2%. Elevações significativas e persistentes das enzimas hepáticas ocorreram em nove pacientes (8,5%). Dez fibrocísticos (9,4%) preencheram os critérios de hepatopatia. Foram excluídas outras causas de doença hepática. A média de idade dos pacientes com alterações sugestivas de hepatopatia foi de 7,7 anos. Houve predominância absoluta do sexo masculino. Todos os pacientes permanecem assintomáticos. Conclusões: a prevalência da hepatopatia associada à fibrose cística foi de 9,4%. A maior freqüência de elevações transitórias e pouco significativas das enzimas hepáticas é bem documentada na literatura. A sua significância como preditor de hepatopatia ainda não foi determinada. No entanto, esses achados ressaltam a necessidade de avaliações seqüenciais para a definição dos casos de hepatopatia na fibrose cística.]]>