Objetivo: Relacionar os avanços terapêuticos das sequelas da paralisia facial e seu impacto sobre a autoimagem. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, entre os meses janeiro a março do ano de 2024, utilizando os descritores “Facial Paralysis”, “Treatment” e “Sequelae”, através das bases de dados Scielo, MedLine, PubMed e Lilacs. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, em português e em espanhol, e excluídas teses, dissertações, cartas ao editor e textos incompletos. Resultados e discussões: Pacientes com Paralisia de Bell encontram-se em extremo estresse devido às sequelas da condição. Em 29% dos pacientes, a paresia residual aparece com sequelas como contratura em 17% e sincinesia em 16%. Uma das opções de tratamento eficaz e seguro para atenuar as sequelas da paralisia facial é a acupuntura, a qual pode controlar a conexão funcional da rede cerebral e as atividades funcionais da área cognitiva do cérebro. Além disso, existem duas técnicas de reabilitação no manejo da paralisia facial, a mímica e o retreinamento neuromuscular facial, a aplicação de toxina botulínica e a terapia do espelho. Conclusão: As sequelas da Paralisia Facial incluem várias síndromes que ocorrem após o quadro agudo da patologia e têm repercussões negativas na qualidade de vida dos pacientes, como aspectos físicos, sociais e psicológicos. Mesmo que várias técnicas de reabilitação estejam sendo desenvolvidas com essa finalidade, é importante ressaltar a necessidade de mais estudos clínicos, de acompanhamento da terapia e dos resultados.