“…A articaína difere dos demais anestésicos do tipo amida por duas características que lhe são peculiares: primeiro, o fato de possuir um anel tiofeno ao invés de um anel benzeno em sua porção lipofílica, o que seria responsável por conferir-lhe maior lipossolubilidade em relação aos demais anestésicos (LEMAY et al, 1984;OERTEL;RAHN;KIRCH, 1997), e, segundo, por possuir uma cadeia radical éster, que permite sua biotransformação no plasma através da ação das plasma esterases, bem como no fígado, pelas enzimas microssomais hepáticas, isso provocaria uma hidrólise relativamente mais rápida, que ajudaria a diminuir a toxicidade associada à redução lenta da droga do local de injeção (YAGIELA, 1998).…”