Clinical profile of confirmed scorpion stings in a referral center in Manaus, Western Brazilian Amazon

Escorpionismo em crianças e adolescentes: dados de uma unidade sentinela

“…Neste estudo conseguimos mostrar que a faixa etária mais acometida foi a de até cinco anos com quase que a metade de todos os pacientes estudados. Dados estes que corroboram com a literatura (Gomes et al, 2020), onde alguns autores descrevem que essa idade pouco se restringe a berços e carrinhos e são altamente ativas (Santos et al, 2016), acabando por explorar lugares onde o animal costuma se abrigar (Sathiadas et al, 2017;Bhamkar et al, 2016). Além disso é uma das faixas etárias que está diretamente associada aos quadros de maior gravidade pois demonstra maior vulnerabilidade à toxína escorpiônica e maior susceptibilidade às complicações (Carmo et al, 2019).…”

“…Além disso é uma das faixas etárias que está diretamente associada aos quadros de maior gravidade pois demonstra maior vulnerabilidade à toxína escorpiônica e maior susceptibilidade às complicações (Carmo et al, 2019). Houve também a predominância do sexo masculino, o que pode ser confirmado em vários outros estudos (Bhamkar et al, 2016;Santos et al, 2016;Sathiadas et al, 2017;Saad et al, 2017;Carmo et al, 2019;Torrez et al,2019;Gomes et al, 2020).…”

“…As regiões anatômicas da picada mais frequentes observadas nos 78 pacientes estudados foram: os membros inferiores e superiores, respectivamente, o que se iguala a alguns dos estudos já realizados que identificam as extremidades como as mais atingidas pela picada, provavelmente por serem as estruturas que ficam mais em evidência (Bhamkar et al, 2016;Santos et al, 2016;Sathiadas et al, 2017;Carmo et al, 2019;Gomes et al, 2020, Furtado et al, 2020.…”

“…Quanto às características clínicas, as mesmas foram encontradas em outros estudos, com destaque para a dor local com hiperemia nos sinais clínicos (Bhamkar et al, 2016;Santos et al, 2016;Sathiadas et al, 2017;Carmo et al, 2019;Gomes et al, 2020, Furtado et al, 2020Saad et al, 2017;Torrez et al, 2019;Ministério da Saúde, 2018;Chtara et al, 2015;Monteiro et al, 2019).…”

“…A maior parte recebeu alta e dois pacientes foram a óbito. Alguns estudos evidenciaram que a maioria dos casos é classificada como leve, e grande parte evolui para cura (Bhamkar et al, 2016;Santos et al, 2016;Sathiadas et al, 2017;Carmo et al, 2019;Gomes et al, 2020, Furtado et al, 2020, o que corrobora com este estudo que demonstra uma melhora clínica considerável da população estudada.…”