Clinical Supervision in Child Protection Practice: A Review of the Literature

Abstract

Aiming to identify the mechanisms generating positive clinical supervision outcomes in child protection, this narrative review provides an in-depth analysis of the theories underpinning clinical supervision in the latest child protection literature. The conceptual analysis of 28 peer-reviewed journal articles highlighted the presence of the psychodynamic, managerialist, critical, behavioral, systemic, humanistic, and eclectic theoretical perspectives. Implicit theoretical eclecticism permeated most of the publications examined. This eclecticism resulted in confusing child protection practices as different theories require different practice techniques and result in different practice outcomes. The study found that half of the publications exclusively adopted the critical and managerialist theoretical perspectives that undervalue the impact of internal factors in the behaviors of families and practitioners. Despite the fact that all the publications acknowledged the centrality of emotions in supervision, only the psychodynamic theoretical perspective elaborated on the precise process through which emotions are conceptualized in clinical supervision. Because most of the publications neither identified the operationalization process nor evaluated any clinical supervision outcomes, questions arise about the theoretical robustness and essentially the effectiveness of child protection practice itself. Therefore, a need emerges for case studies to explore the process through which theory-bound clinical supervision practices generate effective child protection outcomes.

Supervisão clínica em promoção e proteção de crianças e jovens: Uma revisão narrativa

“…Smith (2009) inclui ainda o modelo feminista. É neste grupo que se encontram os principais modelos habitualmente utilizados em contexto de PPCJ (Karpetis, 2019). Uma breve descrição destes modelos é realizada na Tabela 1.…”

“…Centralidade da relação e aliança terapêutica (Karpetis, 2019;Turney & Ruch, 2015). O supervisor tem um papel didático (Frawley-O'Dea & Sarnat, 2001).…”

“…Deve contemplar a exploração de resistências e ansiedades e identificar os mecanismos de defesa prejudiciais à relação terapêutica (Frawley-O'Dea & Sarnat, 2001;Karpetis, 2019). A análise da contratransferência assume um papel fundamental (Frawley-O'Dea & Sarnat, 2001).…”

“…Habitualmente, este processo contempla a reflexão sobre a prática profissional dos supervisandos, a discussão de casos, para análise compreensiva ou conceptualização dos mesmos e reflexão sobre objetivos e modalidades de intervenção, e/ou a identificação de necessidades de formação (Karpetis, 2019), podendo, para o efeito, basear-se num único modelo teórico, ou num modelo integrativo que, como o próprio nome indica, combina diferentes quadros teóricos.…”

“…Os modelos administrativos mais recentes mantêm o foco na supervisão do cumprimento procedimental e das normas organizacionais, mas alargam o espectro da sua atuação também a outros aspetos menos burocráticos, como a exploração da subjetividade do profissional, a expressão de sentimentos, a discussão de problemas recorrendo a árvores de decisão e a reflexão acerca da perspetiva dos profissionais sobre o caso (Bartoli & Kennedy, 2015). Karpetis (2019), contudo, considera difícil a conjugação da dimensão educacional e de apoio ao profissional com os pressupostos mais tecnocráticos da abordagem administrativa, muito centrada nos aspetos processuais.…”