Clinical Utility of a Biomarker to Detect Contrast-Induced Acute Kidney Injury during Percutaneous Cardiovascular Procedures

Abstract

<b><i>Introduction:</i></b> Contrast-induced acute kidney injury (CI-AKI) is a major clinical complication of percutaneous cardiovascular procedures requiring iodinated contrast. Despite its relative frequency, practicing physicians are unlikely to identify or treat this condition. <b><i>Methods:</i></b> In a 2-round clinical trial of simulated patients, we examined the clinical utility of a urine-based assay that measures liver-type fatty acid-binding protein (L-FABP), a novel marker of CI-AKI. We sought to determine if interventional cardiologists’ ability to diagnose and treat potential CI-AKI improved using the biomarker assay for 3 different patient types: pre-procedure, peri-procedure, and post-procedure patients. <b><i>Results:</i></b> 154 participating cardiologists were randomly divided into either control or intervention. At baseline, we found no difference in the demographics or how they identified and treated potential complications of AKI, with both groups providing less than half the necessary care to their patients (46.4% for control vs. 47.6% for intervention, <i>p</i> = 0.250). The introduction of L-FABP into patient care resulted in a statistically significant improvement of 4.6% (<i>p</i> = 0.001). Compared to controls, physicians receiving L-FABP results were 2.9 times more likely to correctly identify their patients’ risk for AKI (95% CI 2.1–4.0) and were more than twice as likely to treat for AKI by providing volume expansion and withholding nephrotoxic medications. We found the greatest clinical utility in the pre-procedure and peri-procedure settings but limited value in the post-procedure setting. <b><i>Conclusion:</i></b> This study suggests L-FABP as a clinical marker for assessing the risk of potential CI-AKI, has clinical utility, and can lead to more accurate diagnosis and treatment.

Biomarkers in Contrast-Induced Acute Kidney Injury: Towards A New Perspective

“…Results indicated that the inclusion of L-FABP was 2.9 times more likely to correctly identify patients’ risk for AKI and were more than twice as likely to treat for AKI by providing volume expansion and withholding nephrotoxic medications. The study showed the greatest clinical utility in the pre-procedure and peri-procedure settings but limited value in the post-procedure setting [ 117 ].…”

Abordagem terapêutica da lesão renal aguda (LRA): avanços e atualizações

“…A LRA pós-contraste é considerada a terceira causa mais comum de LRA no ambiente hospitalar, ficando atrás da hipovolemia e dos medicamentos nefrotóxicos. É uma complicação frequente em procedimentos cardiovasculares percutâneos (7-18%), o que pode oferecer um custo adicional ao procedimento, assim como aumento na morbidade e mortalidade desses pacientes (PEABODY et al, 2022).…”

“…Caso seja detectada precocemente por biomarcadores, é possível identificar mais precisamente quais os pacientes vulneráveis e, dessa forma, atuar de forma profilática. No entanto, uma dificuldade enfrentada pelos cardiologistas intervencionistas é não conseguir prever o desenvolvimento de LRA pós-contraste pois a creatinina, principal biomarcador utilizado, não possui sensibilidade para medir declínios na TFG até que ocorra 50% de perda da função renal (PEABODY et al, 2022).…”

“…Em vista disso, novos biomarcadores têm sido alvo de pesquisa, em especial a proteína de ligação de ácidos graxos do tipo hepático (L-FABP). Recente estudo avaliou a capacidade de diagnosticar e tratar LRA após contraste de 154 cardiologistas ao utilizarem o L-FABP como biomarcador em 3 tipos de cenários: pacientes que receberam pré-procedimento, periprocedimento e pós-procedimento (PEABODY et al, 2022). A terapia renal substitutiva (TRS), apesar de fornecer as circunstâncias necessárias para recuperação dos rins, pode acarretar riscos significativos como anormalidades hidroeletrolíticas, hipotermia e embolia gasosa, sendo a sua duração limitada a períodos apenas necessários.…”

“…Em comparação com o grupo controle, os médicos que receberam os resultados do L-FABP tiveram 2,9 vezes mais chances de identificar corretamente o risco de LRA e mais de 2 vezes mais chances de tratar a LRA, seja fornecendo expansão de volume ou retendo medicamentos nefrotóxicos. Portanto, o L-FABP se mostrou viável como marcador clínico para avaliar o risco em potencial de LRA pós-contraste, o que lhe confere utilidade clínica nesse contexto(PEABODY et al, 2022).4.5 HEMODIÁLISE INTERMITENTE (HDI) E TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA CONTÍNUA (CRRT)Pacientes com LRA que precisam de terapia de substituição renal (TRS) possuem como opções de tratamento a hemodiálise intermitente (HDI) e a terapia renal substitutiva contínua (CRRT). O fato da CRRT remover mais lentamente os fluidos garante uma melhor estabilidade hemodinâmica e um controle mais lentificado da concentração de solutos, o que confere à este tipo de TRS preferência para tratar casos de IRA por médicos intensivistas no contexto da unidade de terapia intensiva (UTI)(GAUDRY et al, 2022).…”