“…A simples ausência de opções em práticas alternativas para o ensino de Psicologia não é um argumento válido há bastante tempo (e.g., Gallup & Suarez, 1985). No âmbito do ensino de ciências comportamentais há proposições de diversas práticas alternativas, seja incluindo a participação de animais não criados especificamente para esse fim -como pombos livres (Cohen & Block, 1990), cachorros de abrigo (McConnell, 2016), ou mesmo de baratas (Proctor & Jones, 2020) -, seja com métodos de fato alternativos, como softwares (Acker et al, 1990;Cihon et al, 2018;Goodhue et al, 2019;Graf, 1995;Hyten, 1989;Mulick, 1992;Ray & Miraglia, 2011;Shimoff & Catania, 1995) ou práticas com humanos (Epting & Green, 2011;Hodge & Nelson, 2002). Entretanto, a ideia de que tais alternativas são mal fundamentadas e/ou ainda não permitem alcançar os objetivos pretendidos parece ter permanecido entre parte expressiva dos professores de ciências em geral e de ciências comportamentais especificamente (Zemanova, 2021).…”