O presente trabalho tem como objetivo identificar os fatores que contribuem para a vulnerabilidade social da pessoa idosa institucionalizada no Brasil. Trata-se de estudo do tipo revisão integrativa realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS, BDENF e PUBMED, com recorte temporal de 2006 a 2022. A indicação desse período de busca é referente ao ano de implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Após aplicabilidade dos critérios de elegibilidade, a amostra foi composta por 23 trabalhos. A região brasileira que mais produziu artigos objeto da presente revisão foi a Sudeste (10), seguida pelo Nordeste (07). Em relação a distribuição por ano de publicação, o ano de 2016 apresentou o maior número de trabalhos publicados. Com relação aos Níveis de Evidência (NE), verifica-se que 21 estudos se enquadram na classificação NE 6. Os idosos institucionalizados são pessoas que apresentam grande vulnerabilidade clínica e funcional. A correlação entre qualidade de vida e independência funcional de idosos institucionalizados demonstrou que os idosos apresentam resultados negativos em relação a satisfação com a saúde devido a independência funcional, enquanto que a percepção sobre a qualidade de vida obteve resultados positivos. Conclui-se que os fatores de vulnerabilidade social são multifacetados, complexos, os quais podem ser superados através da educação continuada em atenção a política da pessoa idosa, com execução de uma assistência pautada em uma equipe multidisciplinar que tenha ênfase no processo de cuidado interdisciplinar, intersetorial, na prevenção, promoção e manutenção da saúde do idoso institucionalizado nos aspectos biopsicossocial e espiritual.