Cohabitation with a Sick Cage Mate: Consequences on Behavior and on Ehrlich Tumor Growth

Abstract

The present study analyzed the effects of cohabitation for 11 days with a sick cage mate on behavior and Ehrlich tumor growth in mice. Pairs of female mice were divided into one control and one experimental group. One mouse of each control pair was kept undisturbed and called ‘healthy companion’ (HC). One animal of each experimental pair of mice was inoculated (i.p.) with 5 × 10⁶ Ehrlich tumor cells, and the other, the object of this study, was called ‘sick companion’ (SC). The SC mice presented: (1) increased activity in an open field, (2) increased number of entries and of movements within the plus-maze open arms, (3) similar levels of plus-maze closed-arm exploration, (4) a decrease in the exploratory activity in a hole board, (5) a decrease in the number of white but not red blood cells, and (6) similar corticosterone serum levels. Eleven days after cohabitation with a conspecific, HC and SC mice were injected with 5 ×10⁶ Ehrlich tumor cells. Results showed that SC animals presented decreased resistance to the ascitic form of the Ehrlich tumor. The observed data provide experimental evidence that psychosocial stress induced by cohabitation with a sick cage mate changed at the same time some behavioral and physiological parameters, and decreased resistance to Ehrlich tumor. These data are discussed in the light of a possible neuroimmune system interaction.

Neuroimunomodulação: sobre o diálogo entre os sistemas nervoso e imune

“…Neste contexto, experimentos recentes em nosso laboratório utilizando camundongos que conviveram com animais doentes (portadores da forma ascítica do tumor transplantável de Ehrlich) por 11 dias mostraram que os animais desenvolveram leucopenia e ficaram mais propensos ao desenvolvimento do mesmo tumor experimental, ao fim do período de convívio com o companheiro doente. 47 Estudando este modelo, mostramos bem uma redução da atividade de neutrófilos, uma redução nos níveis de noradrenalina e um aumento do turnover desse neurotransmissor no hipotálamo de companheiros de animais doentes. 48 Estes resultados nos levaram a sugerir que as alterações observadas eram decorrentes de um aumento de atividade catecolaminérgica no SNC e, provavelmente, de uma ativação do SNAS.…”

Avaliação dos efeitos do N-metil-3,4 metilenodioximetanfetamina (MDMA - Ecstasy) sobre parâmetros comportamentais, neuroendócrinos e de atividade de neutrófilos em camundongos

“…A função dos macrófagos e neutrófilos é sabidamente regulada pela atividade do eixo HHA, tendo este fato recebido considerável atenção (ZWILLING et al, 1990;PORTELA et al, 2001;PALERMO-NETO, 2002;MORGULIS et al, 2004). O eixo HHA regula a função dos fagócitos através da produção de uma cascata de hormônios em resposta a uma variedade de estímulos, dentre os quais as situações estressantes, que resultam entre outros fatos em um aumento da produção de esteróides pelas adrenais.…”

Percepção neural da alergia alimentar: envolvimento de mecanismos dependentes de IgE e das fibras nervosas do tipo C

“…Assim sendo, foi demonstrado que não apenas estímulos estressores de natureza psicológica (MORGULIS et al, 2004;DE OLIVEIRA MASSOCO;ROBESPIERRE DE SOUZA, 2003), mas também aqueles de natureza física (PALERMO-NETO; DE OLIVEIRA MASSOCO; ROBESPIERRE DE SOUZA, 2003), são capazes de promover uma redução da fagocitose realizada por macrófagos e de tornar camundongos mais susceptíveis ao desenvolvimento do tumor de Ehrlich. Já em estudo no qual utilizou-se uma reação alérgica pulmonar como modelo experimental, verificou-se que um estressor de natureza física foi capaz de aumentar o número total de células no lavado bronco-alveolar de ratos imunizados e desafiados com OVA (PORTELA et al, 2001).…”