2008
DOI: 10.14195/978-989-26-0416-9
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Coimbra: a montagem do cenário urbano

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“…Na segunda fase do processo -Visitas e contactos -, aquela que apresenta pontuações mais elevadas nos resultados desta investigação, é claro o envolvimento e a promoção de um trabalho que se poderá entender socioeducativo com as famílias, corroborando a importância atribuída por alguns autores às visitas como momento privilegiado de intervenção (GRISIJ, 2016;Valle & Rodríguez, 2008;Valle & Zurita, 2007), com destaque para as visitas e contactos (Martín et al, 2008) e a facilitação destes no menor espaço de tempo após o acolhimento (Valle & Zurita, 2007), face à importância das relações e vínculos familiares (Alarcão, 2000;Arteaga & Valle, 2003;Dias, 2014;Guedney & Guedney, 2004;Midgley & Pretorius, 2014;Miljkovitch, 2004;Montserrat, 2014;Strecht, 2012;Teixeira, 2011).…”
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“…Na segunda fase do processo -Visitas e contactos -, aquela que apresenta pontuações mais elevadas nos resultados desta investigação, é claro o envolvimento e a promoção de um trabalho que se poderá entender socioeducativo com as famílias, corroborando a importância atribuída por alguns autores às visitas como momento privilegiado de intervenção (GRISIJ, 2016;Valle & Rodríguez, 2008;Valle & Zurita, 2007), com destaque para as visitas e contactos (Martín et al, 2008) e a facilitação destes no menor espaço de tempo após o acolhimento (Valle & Zurita, 2007), face à importância das relações e vínculos familiares (Alarcão, 2000;Arteaga & Valle, 2003;Dias, 2014;Guedney & Guedney, 2004;Midgley & Pretorius, 2014;Miljkovitch, 2004;Montserrat, 2014;Strecht, 2012;Teixeira, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
“…A inclusão desta etapa reconhece aqui a importância da continuidade de uma ação planificada, sistemática e objetiva (Martín, Almeida, Cabrera, Miranda, & Rodrigo, 2015 Montserrat, 2014;Rodrigo et al, 2015;Valle & Zurita, 2007), que apoie a família e previna a reentrada da criança/jovem no acolhimento (Alonso & Menéndez, 2014;Alvarez et al, 2014;Balsells et al, 2015;Sousa, Hespanha, Rodrigues, & Grilo, 2007). Neste plano inscrevem-se ações que permitam trabalhar os aspetos positivos e negativos da reunificação (Balsells et al, 2013), atendendo aos sentimentos ambivalentes que poderão surgir (Valle & Zurita, 2007), incorporando, mediando e gerindo o apoio das redes formais e informais (Alarcão, 2000;Balsells et al, 2015;Grilo, 2013), criando espaços de diálogo, partilha e reflexão, fomentando reuniões de trabalho (Alonso & Menéndez, 2014;Balsells et al, 2015;Valle & Zurita, 2007) ou a formação de grupos de pais que se encontrem em processo de reunificação (Balsells et al, 2015). Montserrat (2014) enfatiza a perspetiva dos jovens, que indicam considerar importante, para si e para o processo, a continuidade do acompanhamento dos profissionais das casas de acolhimento após a sua saída desse espaço.…”
unclassified
“…Quando um dos seus membros adoece gravemente, toda a homeostasia familiar sofre uma ruptura, o que implica mudanças em todo o sistema, originando uma crise familiar (8) . Uma crise, por definição, implica um momento decisivo e de mudança/transformação do modelo relacional, isto é, do padrão relacional da família, e não apenas adaptações, dado que a maneira habitual de proceder e se relacionar já não é satisfatória (9)(10) . Assim, a crise pode ser interpretada como ocasião e como risco.…”
Section: Introductionunclassified
“…Observase também que pais e filhos/as passam menos tempo juntos e realizam um menor número de atividades e de tarefas em conjunto (Alarcão, 2006). Neste sentido, a interação entre pais e adolescente pode caracterizar-se por uma pobre comunicação e uma expressão emocional negativa sendo resultado da importância que o grupo de pares adquire para o/a adolescente (Rodríguez & López 1999).…”
unclassified
“…Neste sentido, a interação entre pais e adolescente pode caracterizar-se por uma pobre comunicação e uma expressão emocional negativa sendo resultado da importância que o grupo de pares adquire para o/a adolescente (Rodríguez & López 1999). Esta situação leva a que os pais se sintam como figuras de vinculação de "reserva" ao serem menos solicitados, sentindo-se menos úteis, menos obedecidos e podendo perder alguma autoridade (Alarcão, 2006). Na realidade, o grupo de pares revela-se um grupo exterior à família altamente significativo para o/a adolescente por ser concetualizado como um suporte instrumental e emocional que proporciona a oportunidade de construir e manter as amizades (Kirchler, Palmonari & Pombeni, 1993).…”
unclassified