O consumo episódico e crônico de bebidas alcoólicas vem sendo uma prática comum entre jovens e idosos, proporcionando o aumento da incidência de mortalidade por acidentes, bem como por doenças crônicas. Nesse sentido, as bebidas alcoólicas, apresentam elevado risco de câncer para todos os órgãos, em questão, o fígado. Uma vez consumido o álcool, o mesmo é metabolizado por enzimas, tais como a álcool desidrogenase (ADH), citocromo P450 2E1 (CYP2E1) e catalase bacteriana, produzindo acetaldeído como produto, o qual é reativo ao DNA, devido a propriedades cancerígenas e genotóxicas. Dentre os principais cânceres, estão o hepatocarcinoma ou o carcinoma hepatocelular (CHC), constituindo grande parte das neoplasias hepáticas, sendo um dos tumores malignos mais recorrentes no mundo, o colangiocarcinoma (CC), o qual tem origem no colangiócitos, é responsável pela menor frequência das neoplasias hepáticas primárias e, em menor quantidade, as neoplasias são compostas por cânceres incomuns como o angiossarcoma, hemangioendotelioma epitelióide hepático, hemangiopericitoma, ou linfoma hepático primário. Ademais, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa, discorrendo sobre a relação do álcool com o desenvolvimento do câncer hepático e seu principal mecanismo de ação carcinogênico no organismo. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bases de dados, bem como em acervos na área de genética médica e oncologia. Foram utilizados critérios de inclusão e exclusão para a seleção dos artigos. Desse modo, foram selecionados apenas artigos que visam sanar e cumprir as hipóteses do trabalho.