INTRODUÇÃO: A automedicação entre idosos no Brasil é um problema crescente, trazendo riscos significativos à saúde, e destacando a necessidade de intervenções farmacêuticas. O envelhecimento aumenta a demanda por medicamentos e o risco de uso inadequado. OBJETIVO: Investigar e descrever a contribuição do farmacêutico na redução, prevenção e esclarecimento das consequências decorrentes da utilização inadequada de medicamentos entre idosos no Brasil. METODOLOGIA: Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, guiada pela estratégia PICO. Foram consultadas as bases PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, usando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) "Automedicação", "Idoso", "Assistência Farmacêutica" e "Brasil", com o operador booleano "AND". Os critérios de inclusão abrangeram estudos em português e inglês, publicados nos últimos dez anos (2014-2024), enquanto os critérios de exclusão envolveram estudos não pertinentes e publicações duplicadas. RESULTADOS: A análise revelou uma prevalência significativa de automedicação entre idosos, impulsionada pelo autoconhecimento e influência de familiares. Os riscos identificados incluem reações adversas e interações medicamentosas, especialmente em casos de polifarmácia. A atuação do farmacêutico mostrou-se essencial na orientação e no monitoramento, promovendo a adesão ao tratamento e prevenindo complicações. Os achados indicam que intervenções farmacêuticas podem melhorar a segurança do uso de medicamentos entre idosos.
Palavras-chave: Automedicação. Assistência Farmacêutica. Idoso.