Atualmente, percebe-se uma alta prevalência de hipersensibilidade dentinária e, com isso, os problemas por ela causados ao indivíduo. Com o avanço tecnológico, muitas têm sido as terapêuticas utilizadas para minimizar seus efeitos, dentre as quais estão os dentifrícios. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de tais dentifrícios e seus diferentes compostos bioativos voltados à redução da hipersensibilidade dentinária dos pacientes. Para isso, o mesmo baseou-se numa revisão de literatura, de abordagem qualitativa e caráter exploratório, tendo por justificativa agregar informações à prática clínica do cirurgião-dentista, principalmente no que se refere à escolha mais assertiva de protocolos que venham auxiliar seu paciente. Os resultados obtidos com a pesquisa apontaram que a terapêutica mais utilizada foi a com base em arginina 8%, embora as demais tenham apresentado mecanismos diferentes, como a Recaldent™, NovaMin®, fluoreto de sódio e nHA. As pesquisas somaram mais de 234 participantes, sendo uma maioria composta de mulheres, com idade entre 18 e 65 anos e um total de mais de 421 dentes hipersensíveis, principalmente de pré-molares. Concluiu-se, com o estudo, que os dentifrícios se mostram eficazes de forma equivalente no que se refere ao tratamento de hipersensibilidade dentinária cervical, embora tenham sido poucos os relatos de casos clínicos que fizeram uso de nHA e Recaldent™. Obtendo maiores informações em relação aos possíveis tratamentos, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.