“…lesões detectadas os membros inferiores representam 71,4% de todas as lesões, incluindo joelho, tornozelo, coxa, perna e coluna vertebral.Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.10, p. 97338-97354 oct. 2021Segundo Borges et al(2018), dos atletas de futebol que apresentam lesões musculoesqueléticas 66,77% sofreram lesões musculares e 33,33% ligamentares com predominância em membros inferiores.De acordo com os mesmos autores entre as variáveis que podem colaborar para a ocorrência de lesões as maiores são: alta intensidade nos treinos e recuperação desajustada de lesões anteriores.Atletas jovens e adolescentes apresentam frequentes mudanças nos aspectos físicos e fisiológicos durante o processo de formação para a profissionalização, outros fatores como idade cronológica, intensidade do treino, alto nível de competição, fator nutricional e tempo de prática esportiva influenciam nas variáveis dos atletas de base, valores que interferem no desempenho físico e geral do jogador(MARQUEZIN et al, 2019).A prevalência de lesões em atletas que participaram da elite do futebol brasileiro no ano de 2016 foi de 26,7%, as lesões em sua maioria acometeram os membros inferiores (76,3%), o que pode ser estar ligado diretamente ao aumento de exigência física dos atletas, ao calendário apertado no qual se disputa 38 rodadas em 7 meses e ao próprio gesto esportivo do futebol(NETTO et al, 2019).As lesões de origem musculares representam 45,5% do total de lesões dos atletas de futebol da categoria de base, com a maior ascendência na musculatura adutora seguida por isquiotibiais e quadríceps femoral(CHAGAS et al, 2018). musculares foram as mais ocorrentes (59,3%) seguido por câimbras (14,8%), lesões essas geradas na maioria sem o contato físico (77,8%), com maior ocorrência no período de treino (59,26%) do que durante o jogo (40,74%).Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.10, p. 97338-97354 oct. 2021De acordo com os mesmos autores, observou-se que a gravidade (4-7 dias com percentual de 44,5%) dessas lesões ocorridas foram maiores do que as encontradas em estudos sobre o mesmo tema, o que reforça a necessidade de um bom trabalho profissional da saúde no preparo físico do atleta.Lesões de mecanismo traumático são mais difíceis de ser prevenidas ainda mais em relação ao esporte praticado, as características de contato direto ocorrer muitas vezes ao longo do jogo, no entanto avaliar os aspectos inerentes do esporte e realizar ações preventivas em conjunto a treinamentos bem elaborados representam uma contribuição para reduzir risco de lesões (MORAES; MARTINS; LONGEN, 2016).A fisioterapia vem ganhando maior importância no meio esportivo e principalmente no futebol, tendo como principal objetivo de tratamento fisioterapêutico o alívio da dor, recuperar e dar estabilidade a área lesionada, além de proporcionar o retorno à atividade física específica através de treinamentos planejados (NASCIMENTO; CHIAPETA, 2017).…”