Comparação Epidemiológica Da Histerectomia Vaginal E Videolaparoscópica No Brasil De 2016 a 2021

Abstract

Recolher informações sobre a histerectomia vaginal e a histerectomia por vídeo, como número de internações para realização dos procedimentos, custos por cirurgia, média de permanência hospitalar, óbitos e taxa de mortalidade no Brasil nos últimos 5 anos para buscar tal esclarecimento necessário. O presente estudo possui caráter é observacional e transversal e foram analisados dados da plataforma DATASUS Sistema de Informações Hospitalares do SUS do Ministério da Saúde, dentro do período compreendido de agosto de 2016 a julho de 2021. De acordo com os resultados, foram realizadas, 32.515 histerectomias por via vaginal e 2.686 videolaparoscópicas no Brasil. Em 2016 foram realizadas 3.418 histerectomias vaginais e 221 por vídeo. Em 2017, 7.504 vaginas e 596 videolaparoscópicas, em 2018 7.582 e 614 respectivamente. Em 2019, foram 7.579 vaginais e 736 por vídeo. Em 2020, 4.315 histerectomias vaginais e 324 laparoscópicas e em 2021, 2.120 e 195 respectivamente. A cirurgia por via vaginal foi instituída como a principal forma de abordagem, uma vez que apresenta os melhores índices terapêuticos.

Histerectomia

“…A endometriose grave, útero com miomatose volumosa ou doença inflamatória pélvica podem ser tratados utilizando-se técnicas minimamente invasivas (LO-PES, 2020). A cirurgia videolaparoscópica, por seu caráter minimamente invasivo, apresenta diversos benefícios pós-operatórios, como baixas taxas de complicações e dores pós-operatórias, por exemplo (FARIA et al, 2023).…”