“…A queima de resíduos da cana-deaçúcar é responsável por 1% destes gases.Coelho e Guardabassi (2014) analisam que, os biocombustíveis permitem a redução das emissões de GEE em mais de 80% pelo seu uso em detrimento aos combustíveis fósseis além de propiciar outros benefícios sociais e Em 2013, mais de 70% das áreas com cana-de-açúcar já eram colhidas mecanicamente, sem queima, e em 2018 100% das usinas do Estado, com declive menor que 12%, já colhem a cana mecanicamente e sem queima.Processos de produção e uso de bioenergia considerada aceitável são aqueles que possuem mitigações de emissões de GEE significativas, bem como reduzindo impactos sociais e ambientais.Souza et al, (2015) argumentam que na análise do ciclo de vida do etanol, a avaliação das emissões líquidas dos GEE levam a melhores práticas e, à procura por melhores parâmetros -como estoques de carbono, alterações indiretas do uso da terra, tratamento de coprodutos e emissões de N2O.A complexidade que envolve diferentes matérias-primas, regiões, solos e processos de conversão exigem vários estudos para propor políticas cada vez mais adequadas, pois cada caso é particular. Na verdade, existem fortes evidências que, bem gerenciada, a bioenergia pode contribuir significativamente para a mitigação das alterações climáticas, considerando sempre sua percentagem em relação ao total de combustíveis usados.ParaGarcia (2011) eLopes (2012), as fontes mais importantes que afetam as emissões de GEE para produção de etanol são a queima do canavial, agora substituída pela colheita mecânica, aplicação de vinhaça às áreas de cultivo, plantio de cana e adubação com torta de filtro. A média de emissões de GEE estimada nestes estudos situouse em 1.539kg CO2 eq/ha ano (GARCIA, 2011).As indústrias sucroalcooleiras geram diversos resíduos ou subprodutos, alguns indesejáveis, mas que não se devem denominar de dejetos, pois podem ser usado com alguma tecnologia associada, como o gás carbônico…”