O carcinoma espinocelular (CEC) é considerado uma das neoplasias malignas da cavidade oral com maior frequência de diagnóstico no mundo, representa 90% dessas neoplasias, sendo assim, considerado um problema de saúde pública. O seu desenvolvimento ocorre, na maioria das vezes, em lateral de língua, com bordas endurecidas e, no geral, assintomático. Há tendência a se desenvolver mais em homens, após a quarta década de vida, além de ter os pacientes tabagistas e etilistas como os mais afetados. O ideal é que o diagnóstico aconteça precocemente, levando em consideração que o estágio da doença em que o paciente é diagnosticado está diretamente ligado ao seu prognóstico, portanto, para que seja o mais favorável possível, deve ser feito nos estágios iniciais. Com base nisso, esse trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico, onde a paciente não se enquadra no perfil epidemiológico do CEC, porém, apresenta uma lesão característica do mesmo. O intuito é alertar sobre as consequências e abordagens iniciais, descrever os detalhes da anamnese, exame clínico, biópsia e diagnóstico.