Objetivo: compreender as potências e os limites da tecnossocialidade para a promoção da saúde no quotidiano de pessoas e famílias. Método: estudo de casos múltiplos holístico-qualitativo, fundamentado na Sociologia Compreensiva do Quotidiano com 61 participantes. A coleta de dados ocorreu entre abril e outubro de 2021.Resultados: as potências do uso de redes sociais se mostram no acesso à informação sobre saúde e autocuidado, na comunicação interpessoal e entretenimento, enfatiza-se a necessidade de autocontrole e educação para adequada utilização. Os limites se encontram em deixar de viver a realidade para viver o virtual; no uso excessivo favorecendo o adoecimento, automedicação, autodiagnóstico e sedentarismo; os prejuízos no convívio familiar; o impacto das redes sociais virtuais na saúde mental de usuários na pandemia de COVID-19; utilização restrita das redes sociais virtuais pelos profissionais para atenção e promoção da saúde.Considerações finais: torna-se imperativo formular estratégias para mitigar os limites do uso das redes sociais virtuais no quotidiano de pessoas e famílias, e ações para potencializar os benefícios, inclusive do uso nos serviços de saúde.