Resumo
Objetivo Avaliar a eficácia da terapia de liberação percutânea em pacientes com dedo em gatilho.
Métodos Obtivemos os prontuários hospitalares de 120 pacientes submetidos à liberação percutânea, e seu estado final foi avaliado por telefone.
Resultados A amostra foi composta de 84 (70%) pacientes do sexo feminino e 36 (30%) do sexo masculino, com média de idade de 55,4 (variação: 30–79) anos e tempo médio de acompanhamento de 28,6 (variação: 6–74) meses. Bons resultados foram obtidos em 118 (98,3%) pacientes. Na primeira semana após o procedimento, a liberação foi realizada por método cirúrgico aberto em dois pacientes que apresentavam queixa de recidiva do quadro. Nenhuma limitação da amplitude de movimento articular foi detectada em nenhum dedo.
Conclusão A liberação percutânea apresenta vantagens em relação ao método cirúrgico aberto no tratamento cirúrgico do dedo em gatilho, como baixo custo, facilidade de execução, realização fora de centro cirúrgico, e taxas de complicações semelhantes.