“…Em tartarugas o estado de saúde pode ser avaliado através do hemograma (Pires et al 2006, Deem et al 2009), por isto os valores hematológicos têm sido investigados em tartarugas marinhas (Pires 2007, Casal et al 2009, Deem et al 2009, Pires et al 2009, Santos et al 2009, Snoddy et al 2009, Flint et al 2010) e de água doce (Brites 2002, Tesserolli 2004, Hidalgo-Vila et al 2007, Ferronato 2008, Silva 2011. Contudo, no gênero Trachemys os poucos estudos existentes limitam a discussão dos resultados (Alves 2013), pois fatores como alterações no habitat, introdução de espécies invasoras, poluição ambiental, uso insustentá-vel, mudança climática global (Gibbons et al 2000, Ruiz et al 2002, sexo, tamanho, idade e alimentação (Deem et al 2009); técnicas utilizadas, tempo da amostra, manejo do animal, esforço físico, estado nutricional, condição fisioló-gica e mental, sazonalidade e contenção química podem levar a grandes variações nos testes realizados por diferentes laboratórios (Hawkey & Dennet 1989). Por isto, embora os estudos hematológicos comparativos de animais doentes e sadios possam gerar informações importantes para o manejo e conservação das espécies, estas informações terão aplicabilidade limitada se não for estabelecido o padrão de normalidade para determinada população, bem como a fisiologia e as alterações patológicas e como estas se refletem nos parâmetros laboratoriais (Santos et al 2009).…”