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Multidimensão e territórios de risco
Autor(es):III Congresso Internacional, Guimarães, 2014; I Simpósio IberoAmericano, Guimarães, 2014; VIII Encontro Nacional de Riscos, Guimarães, 2014; Lourenço, Luciano, ed. lit.
Publicado por:Imprensa Desta forma, o conhecimento científico sobre a avaliação de risco e a sua implementação são incompletas e parciais, apontando que a resolução de problemas não pode ser realizada unicamente pelo governo ou pela competência exclusiva dos especialistas, mas requer uma outra maneira de entender a avaliação como um processo institucional, plural e participativo para identificar e prevenir os impactos dos riscos emergentes tanto na sociedade como no ambiente. Em outras palavras, os riscos emergentes, assim como outros problemas ambientais, exigem uma compreensão junto às populações expostas, ou seja, junto àqueles que são afetados diretamente por esses problemas e que estão diretamente interessados em sua resolução.questões Metodológicas: desenvolver uma cultura de risco Diante do exposto, nosso projeto visa contribuir para o desenvolvimento de uma "cultura de risco" junto aos moradores, que possa lhes permitir melhor viver e morar em cidades expostas ao risco como São Paulo. Entendemos por "cultura de risco" uma concepção ampla da comunicação de risco que associa o conhecimento técnico e científico e o conhecimento da
19Capítulo 1: Teoria, modelos concepTuais e comunicação do risco população. Esta cultura de risco promove as práticas de prevenção, precaução e vigilância que se baseiam na experiência da população exposta. Propomos para o desenvolvimento de uma cultura de risco experimentar métodos para que as populações que vivem em áreas contaminadas de São Paulo 1) façam "a experiência de risco" apesar de seu caráter invisível à experiência humana e antes do evento acontecer 2) possam exercer a sua "reflexividade", ou seja, compreender os efeitos secundários latentes e as dinâmicas de "transbordamento" as quais elas contribuem...