“…1 Embora a técnica radial direita ofereça maior conforto ao operador, variações anatômicas e tortuosidades da artéria subclávia direita são mais frequentes, culminando com maior uso de contraste e tempo de fluoroscopia, quando comparada à téc-nica radial esquerda. 2 Além disto, condições como revascularização miocárdica cirúrgica utilizando enxerto de mamá-ria interna esquerda, obesidade mórbida, idade avançada, baixa estatura, preferência do paciente ou falha prévia na obtenção do acesso radial direito implicam na necessidade de emprego da radial esquerda, reservando-se a via femoral para casos selecionados. 3 Recentemente, a punção distal da artéria radial esquerda 4 através da tabaqueira anatômica, que consiste em uma cavidade triangular na região dorsal da mão, delimitada pelo tendão extensor longo do polegar medialmente, e pelos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar lateralmente, com assoalho formado pelos ossos escafoide e trapézio, 5 apresenta-se como um refinamento da técnica descrita há 25 anos.…”