“…A disposição em aterros sanitários apresenta um alto custo de transporte e manutenção; a liberação em oceanos rios e lagos é prática proibida e, a incineração gera gases poluentes(SILVA et al, 2001). Assim, uma alternativa muito estimulada é a disposição na agricultura por ser um bom condicionante e fertilizante do solo, em função do elevado teor de matéria orgânica e nutriente como nitrogênio, fósforo(ANDREOLI e CARNEIRO, 2002;SILVA et al, 2001), porém, esta alternativa trás risco a saúde pública, uma vez que muitos patógenos ficam retidos no floco podendo contaminar o solo e mananciais próximos à área de aplicação(BONATTI, 2007).Antes da disposição, o lodo pode ser desaguado artificialmente por meio de centrífugas e uso de polímeros, sofrer um tratamento por calagem ou por radiação com luz ultravioleta (UV), logo após a sua retirada do tanque de aeração. Em uma avaliação do desempenho, 166 ETE nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, que utilizam diferentes processos de tratamento, o lodo ativado, foi o mais eficiente em remover a matéria orgânica, sendo que este desempenho foi mantido mesmo quando a estação trabalhou com variações de carga e tempo de detenção hidráulico (OLIVEIRA e von SPERLING, 2005a e b).…”