São inegáveis os avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro nos últimos trinta anos. Ancorado em seus princípios doutrinários/éticos e organizacionais, constata-se uma ampliação do acesso aos serviços de saúde, assim como redução da morbimortalidade materno-infantil, da desnutrição, redução no número de doenças imunopreveníveis, entre outros. Acredita-se haver uma forte ligação entre esse avanço e a criação, implantação e ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF), forma pela qual a Atenção Primária à Saúde (APS) é operacionalizada em nosso país.A ESF é desenvolvida por uma equipe multiprofissional composta por profissionais médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, técnicos/auxiliares em enfermagem/saúde bucal, além de agentes comunitários de saúde (ACS), e possui, entre os seus desafios, a qualificação