Introdução: O cuidador informal familiar primário requer para si próprio, em seu cotidiano, uma série de demandas que pode prejudicar o autocuidado. Objetivo: Identificar as características sociodemográficas e de saúde, dos cuidadores informais familiares primários de pessoas idosas e avaliar as capacidades de autocuidado. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, com 50 cuidadores, familiares primários de pessoas idosas. A amostragem foi não probabilística do tipo snow-ball. Utilizaram-se dois instrumentos: Caracterização Sociodemográfica e de Saúde do Cuidador e a Escala para Avaliar as Capacidades de Autocuidado (ASA-A). Para a análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva; para as variáveis categóricas e contínuas. Da estatística inferencial, empregou-se o coeficiente de alfa de Cronbach. Resultados: 62% dos participantes foram homens, idade média = 40,7 anos (DP= 15,8), com ensino fundamental incompleto (60%), casados (60%) e empregados (64%). As capacidades de autocuidado obtiveram média = 64,48 ± 17,76). Conclusão: Na condição de cuidador informal familiar primário, prevaleceram adultos do sexo masculino e com autocuidado em nível regular.