O emprego de polímeros intrinsecamente condutores, como a polianilina (PAni), tem-se apresentado como alternativa de revestimento protetor contra a corrosão, pois intensifica o efeito de passivação e proteção anódica do material. Diante da dificuldade em obterem-se filmes de PAni na forma oxidada e condutor de forma auto-suportados e coesos à superfície de substratos metálicos. Realizou-se a desdopagem do polímero, com o uso da solução de NH4OH passando a PAni para estado oxidado e não condutor conhecida como PAni esmeraldina base (PAni EB). A mistura completa da PAni EB, solvente orgânico e o plastificante 4-cloro-3-metilfenol, permitiram a obtenção de uma resina. Esta foi aplicada em placas de aço AISI 1006 com o auxílio equipamento Spin Coater. O filme foi caracterizado por análise térmica TGA, onde se verificou que o revestimento é resultado da reação dos componentes, predominando a estrutura da PAni EB. As análises térmicas demostraram no binder não apresenta alterações químicas que possam modificar as propriedades eletroquímicas da PAni, e os ensaios eletroquímicos de Voltametria Cíclica e Potencial de Circuito Aberto foram realizados em solução H2SO4 2 mol.L -1 , que indicou a formação de par redox polímero-metal, o que proporciona da formação de óxidos passivantes, que viabilizam a proteção anódica do metal contra a corrosão.