AgradecimentosPrimeiramente a Deus, pela vida, por iluminar meu caminho e me guiar em todos os momentos com sua infinita bondade e sabedoria. Por me dar força para exercer a enfermagem e aprimorar meu conhecimento. À Profa. Dra. Lucila Castanheira Nascimento, em especial, pela orientação, carinho, incentivo e confiança. Por dividir seu conhecimento e suas experiências comigo, por me acolher e incentivar durante toda minha trajetória. À Profa. Dra. Marcia Maria Fontão Zago, pela contribuição com seu vasto conhecimento na área de antropologia.À minha segunda família, especialmente Ricardo e Rosemeire, pelo carinho, apoio e incentivo à realização deste sonho Ao Dr. Eduardo José de Alencar Paton, pelos ensinamentos recebidos, apoio, confiança e incentivo ao meu crescimento diário.À equipe do Transplante de Medula óssea do HCB, pelo amor, carinho e palavras de incentivo durante toda essa etapa.Às amigas, Kátia e Dileini, pela amizade e carinho durante toda nossa convivência.Aos amigos e familiares, que estiveram perto ou distante, pelo apoio, incentivo, carinho e amizade, entendendo os momentos de ausências. O diagnóstico de câncer infantojuvenil e as demandas do seu tratamento transforma a vida da família, particularmente das mães que acompanham seus filhos de perto e não medem esforços para oferecer-lhes o melhor. O cuidado prestado pelas mães é permeado de influências culturais que podem favorecer a introdução de terapias complementares no cuidado dos seus filhos. O objetivo deste estudo foi analisar os sentidos das experiências de um grupo de mães de crianças e adolescentes com câncer com a terapia complementar. Para alcançar este objetivo, realizou-se estudo com abordagem metodológica qualitativa, adotando o referencial teórico da Antropologia Médica e a narrativa como método. Após aprovação ética da pesquisa, foram convidadas a participar do estudo quinze mães de crianças e adolescentes com câncer, em acompanhamento terapêutico em serviço de saúde localizado no interior do estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de duas entrevistas semiestruturadas com cada participante, realizadas nas dependências do complexo hospitalar e nos domicílios, no período de julho de 2014 a julho de 2015. A partir das entrevistas foram construídas as narrativas individuais das participantes e utilizamos os pressupostos dos modelos explicativos para organizar os dados relativos à reconstrução das experiências das mães acerca da causa, tratamento e o prognóstico da doença. Para a análise dos dados provenientes das narrativas, utilizou-se a análise temática indutiva. Relacionaram-se os aspectos semelhantes e os particulares das narrativas sobre as experiências das mães com os tratamentos complementares e eles foram integrados em dois temas representativos, apresentados sob a forma de sínteses narrativas ou unidades de sentidos. Os resultados foram analisados e apresentados a partir das narrativas temáticas: Quando um filho tem câncer, não se imagina a força de uma mãe, em que se apresenta a persistência, energia, e...