Complicações da cardiomiopatia chagásica em paciente adulto jovem

Abstract

Objetivo: Analisar a evolução da cardiomiopatia chagásica em pacientes adultos jovens, identificando complicações, abordagens diagnósticas e terapêuticas mais atuais. Métodos: Revisão integrativa da literatura nas cinco principais bases de dados disponíveis para pesquisa. Os critérios de inclusão foram os idiomas português, inglês e espanhol; artigos publicados no período de 2010 a 2020, com os descritores: cardiomiopatia chagásica e complicações. Resultados: Foram encontrados 184 artigos e após análise dos critérios de exclusão, foram incluídos nove, sendo eles: caso controle (1), estudos transversais (2), revisões (4), ensaios clínicos randomizados (1) e coorte retrospectivo (1). Os exames diagnósticos como sorologia para Trypanossoma Cruzi, eletrocardiograma e ressonância magnética foram relevantes para o seguimento dos pacientes com cardiomiopatia chagásica. Como opções terapêuticas, o transplante cardíaco e o transplante de células da medula óssea demonstraram resultados satisfatórios; em contrapartida, a terapia medicamentosa com benznidazol não mostrou benefício na cardiopatia chagásica crônica com dano de órgão específico. Considerações finais: Os achados indicam que existem tratamentos que poderiam auxiliar em tais complicações, como o transplante cardíaco e a terapia com células da medula óssea. A escassez de estudos mostra a necessidade de mais pesquisas para desenvolver terapias mais eficazes para uma melhora da sobrevida desses pacientes.

Anais do XII Encontro de Ligas Acadêmicas de Medicina

“…Além disso, exames complementares como o ecocardiograma, eletrocardiograma e ressonância magnética auxiliam na identificação da cardiopatia e iniciação de tratamento precoce. O tratamento com benznidazol é indicado para pacientes na fase aguda da doença, ou na cardiopatia chagásica crônica produto de reinfecção endógena e apesar de promover negativação para Trypanosoma cruzi, não diminui os desfechos de mortalidade (MORAI AF, et al, 2021).…”

General Outline and Perspectives of Chagastic Heart Disease in the State of Tocantins

“…In this bias, stage A is understood as an indeterminate form. Stage B, patients with no clinical signs of heart failure, but who may present alterations that suggest structural heart disease in complementary exams, these patients are further divided into two categories: B1, which corresponds to individuals who present an altered electrocardiogram, without global ventricular dysfunction at the examination, however it is possible the existence of regional contractility abnormalities on echocardiographic examination; B2, patients who manifest reduced left ventricular ejection fraction and global ventricular dysfunction (DE MORAIS et al, 2021).…”

“…In addition, stage C is configured as the sum of ventricular dysfunction with previous or current symptoms of heart failure. Finally, in stage D, the patient already has symptoms of heart failure at rest, requiring more complex therapeutic treatment (DE MORAIS et al, 2021)…”