A utilização da proteína Bt tem sido um refúgio pela grande maioria dos produtores pelos arredores do mundo para combater a lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa Zea), que vem sendo uma grande preocupação para se lidar no campo, principalmente infestações larvais onde o procedimento feito com a utilização de inseticidas é de difícil acesso para atingir às larvas, pois elas se encontram mais escondidas nos orifícios das espigas assim a prática não se torna tão eficiente, gerando prejuízo econômico aos produtores e o problema continua. Em áreas com plantas Bt a manifestação de larvas e relativamente menor em relação às áreas com plantas não Bt, devido a praticidade e eficiência da proteína no milho, para manter essa eficiência é necessário áreas de refúgio em parcelas menores sem a utilização da proteína para proteção da lavoura e evitar uma certa evolução de resistência das larvas contra proteína Bt, seguindo os padrões aos níveis de danos sem comprometer a lavoura mantendo um comportamento de movimento larval equilibrado. Dessa forma analisando as práticas defensivas contra a lagarta-da-espiga do milho nas lavouras em relação ao uso da proteína Bt e uso de inseticidas tradicionais, a proteína é a opção mais viável economicamente e eficiente obtendo resultados com uma garantia menor de perda nos grãos. Porém ainda é necessário que haja mais estudos adicionais para determinar até que ponto a redução das populações larvais nas áreas de refúgio em misturas de sementes influencia o desenvolvimento de resistência da praga ao milho Bt.