Os transtornos alimentares são considerados como um conjunto de condições clínicas, cuja principal característica é a ingestão de alimentos não saudáveis e a atitude dos pacientes em relação a ela, levando a uma deterioração da condição mental e física. Definiu-se como objetivo geral desse estudo identificar as contribuições dos nutricionistas nos distúrbios alimentares nos diversos tipos de transtorno alimentares. Trata-se de uma revisão sistemática a partir da pesquisa bibliográfica, com objetivo exploratório em estudos publicados entre 2016 e 2022, nas bases de dados Scielo, LILACS e CAPES, e para análise de dados utiliza-se o método indutivo e abordagem qualitativa. Os resultados da pesquisa indicam que a constante preocupação mental e emocional com o tema da alimentação e uma relação conturbada com a comida e com o próprio corpo são pontos centrais de um transtorno alimentar. Essas questões desempenham um papel importante na vida, podem resultar em uma grave doença psicossomática: um transtorno alimentar. Conclui-se que prevalência de transtorno alimentares tem aumentado e um diagnóstico nutricional clinicamente significativo se faz necessário, uma vez que os nutricionistas são capacitado para avaliar e aconselhar sobre os aspectos clínicos da desnutrição como um membro-chave da equipe multidisciplinar. A alimentação é um foco central no tratamento do transtorno alimentar, sugerindo que o cuidado nutricional precisa ser abordado por um nutricionista ao lado dos aspectos psicológicos do cuidado que são abordados por um profissional de saúde mental.