A bicicleta é usada como meio de transporte e laser. É de fácil acesso e uma alternativa de locomoção favorável, além de ter um custo-benefício aceitável e promover uma boa saúde para seus praticantes. Como todo esporte, de alguma forma, há um algum fator que leva a riscos de lesões. Este estudo buscou analisar os efeitos musculoesqueléticos que ocorrem em ciclistas amadores em um grupo na cidade de Santarém/PA. A pesquisa ocorreu em Santarém no estado do Pará com um grupo organizado de ciclistas amadores, que pedalam de forma regular semanalmente e o estudo foi composto por 18 ciclistas. Como ferramenta para coleta dos dados, foram aplicados on-line um questionário já existente sobre qualidade de vida pelo SF-36 que é um instrumento traduzido por Cicinelli et al. (1999) e o questionário Nórdico Músculo/esquelético de Kourinka et al. (1989) Os dados obtidos foram analisados através da estatística descritiva quantitativa, com uso de tabelas de frequência. Na amostra, o gênero feminino teve maior participação do que o gênero masculino, uma vez que 56% eram mulheres. Conclui-se que o perfil dos ciclistas, membros da amostra, evidencia que regiões anatômicas da coluna lombar e as regiões dos joelhos foram as áreas que mais predominaram para queixa de dores ao se comparar com as demais regiões. Além disso, constatou-se que a região torácica é uma área pouco relevante para lesões nesses ciclistas amadores e a amostra demonstrou-se não ter nenhuma dificuldade ou limitação em praticar suas atividades rigorosas do dia a dia ou modalidades esportivas.