O Índice de Final de Livro é um dos instrumentos mais antigos utilizados para Organização e Recuperação da Informação, e sua importância decorre do fato de ser este um dos principais pontos de acesso ao conteúdo de um livro, auxiliando o leitor na compreensão dos conceitos relevantes contidos nos manuscritos. Porém, o processo de elaboração do Índice de Final de Livro no Brasil acontece, geralmente, de maneira manual, o que demanda tempo e custos financeiros, justificando o baixo número de publicações que contêm o índice. Dessa forma, este artigo tem o objetivo de apresentar estudos que discutem sobre o uso da tecnologia na elaboração do índice, a partir de 16 publicações selecionadas pelo processo de levantamento bibliográfico. Os resultados mostraram que as publicações nos primeiros anos apresentaram de forma incipiente a inserção tecnológica e, com o passar dos anos, houve vários relatos de índices produzidos por meio da indexação automática. Conclui-se que são necessários estudos sobre a utilização da indexação semiautomática para auxiliar na elaboração do índice, considerando que a intervenção do indexador, mesmo com o auxílio da tecnologia, continua sendo necessária para explicitar a semântica e o contexto na elaboração de índices, assim como a utilização da tecnologia é necessária para agilizar a finalização do índice.