Objetivo: Apresentar alternativas para a comunicação de autistas não verbais e minimamente verbais. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, entre os meses junho a novembro do ano de 2023, utilizando os descritores em ciências da saúde “Autism Spectrum Disorder”, “Nonverbal Communication”, “Child” e “Human Development”, através das bases de dados Scielo, BVS e PubMed. Resultados e Discussões: Uma boa comunicação, através de palavras no início da vida, sugere maior desenvolvimento expressivo da criança com TEA a longo prazo. Estratégias como a Intervenção Comportamental de Desenvolvimento Naturalista (NDBI) e o Toy Talk foram utilizadas durante os momentos recreativos de crianças com TEA, por meio desses métodos foi possível evidenciar um aumento da exposição dos autistas a um maior número de sentenças pronunciadas. Em relação a outros mecanismos de intervenção, os resultados demonstraram que tal instrumento foi fundamental para o significativo avanço não verbal desses pacientes, pois apresentou maior variável positiva, quando comparada às demais. O PECS-Adaptado também pode ser uma opção, pois permite a ampliação da intenção comunicativa e das demais habilidades participativas, possibilitando uma comunicação funcional. Além disso, os robôs também têm sido utilizados para otimizar a comunicação de crianças autistas, uma vez que esses indivíduos interagem de forma mais eficaz com os robôs do que com humanos. Considerações Finais: É fundamental estimular e promover o desenvolvimento da linguagem de expressão dessas crianças, por meio de estratégias que utilizem atividades cotidianas, lúdicas, participação direta dos genitores ou de profissionais da saúde, além da utilização de novas tecnologias.