Concentração fungicida mínima das soluções de clorexidina e hipoclorito de sódio sobr Candida Albicans

Abstract

A clorexidina e o hipoclorito de sódio são agentes irrigantes comumente utilizados na Endodontia em diferentes concentrações.A concentração fungicida mínima destas soluções sobre leveduras do gênero Candida, que são microrganismos freqüentemente associados a infecções endodônticas secundárias e/ou persistentes, é raramente discutida na literatura.Desta forma, a proposta deste estudo foi avaliar a concentração fungicida mínima das soluções irrigadoras clorexidina e hipoclorito de sódio sobre cepas de C. albicans. Foram avaliados 21 isolados clínicos e 1 cepa padrão de C. albicans frente às seguintes soluções: G1) NaOCl 5,25% e G2) clorexidina 2%, determinando-se a concentração fungicida mínima (CFM). Foram realizadas 12 diluições seriadas das soluções, em placas de microtitulação de 96 poços. Em seguida, foram acrescentados 100 μL de suspensão padronizada da levedura de cada cepa de C. albicans nos poços das placas. Os testes foram realizados em duplicata. As placas foram incubadas a 37ºC por 24 h e, após, foram realizadas semeaduras em ágar Sabouraud dextrose para determinar a CFM. Os resultados demonstraram que no G1 (NaOCl), a CFM foi 0,04% para 68,2% das cepas e entre 0,02% e 0,01% para 22,7% das cepas. No grupo G2 (clorexidina), a CFM foi entre 0,0037% e 0,0018% para 72,72% das cepas. Assim, pôde-se concluir que ambas soluções apresentaram efetiva atividade fungicida sobre C. albicans, sendo que a CFM da solução de clorexidina foi menor que a do hipoclorito de sódio para todas as cepas avaliadas.

Inhibitory effect of sodium hypochlorite and chlorhexidine digluconate in clinical isolates of Sporothrix schenckii

“…The present study showed similar results to those obtained by Menezes et al. , [7] with lower MIC and MFC values for chlorhexidine than for sodium hypochlorite. Xavier et al.…”

“…A standard protocol has not been established as yet. [6][7][8][9] The techniques used in Brazil are in agreement with those of the Association of Official Analytical Chemists (AOAC) [10] and the National Health Surveillance Agency (Anvisa). Guidelines for bacterial agents, including Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa and Salmonella choleraesuis, have been standardised, and adaptations for evaluation against fungi are required.…”

“…The in vitro susceptibility test suffers interference from several factors, including components in the medium used, pH and exposure time 7,14 . Therefore, the choice of which test to use to evaluate antifungal action of a specific product depends on the purpose of use of the disinfectant.…”

“…Evaluation of the antifungal activity of chemicals has been carried out using different methods. A standard protocol has not been established as yet 6–9 . The techniques used in Brazil are in agreement with those of the Association of Official Analytical Chemists (AOAC) [10] and the National Health Surveillance Agency (Anvisa).…”

“…Several studies have evaluated the action of disinfectants against a great variety of bacterial species and some yeast, such as Candida spp., or mycelial fungus, such as Aspergillus spp 3,5–8,11–16 . However, research involving dimorphic fungi, especially S. schenckii , has not been developed as yet.…”