Com o desafio de decidir entre diversas arquiteturas fotovoltaicas (FV) disponíveis, se faz necessário estudar fatores que comparem arquiteturas, como desempenho, adaptabilidade ao local de instalação, recursos e custo. Quanto ao custo, muitos integradores realizam a comparação de diferentes arquiteturas FV com a relação preço por potência instalada, o que pode não ser válido verificando os benefícios em relação ao desempenho do sistema FV, bem como, a outras peculiaridades oferecida por cada arquitetura FV. Neste ensejo, o presente artigo tem como objetivo avaliar o custo das principais arquiteturas FV disponíveis no mercado, com foco nas arquiteturas modulares, que são compostas por microinversores ou otimizador de potência para sistemas fotovoltaicos (Power Optimizer for Photovoltaic Systems -POPS), em comparação com a arquitetura convencional (inversor string ou central). Para tanto, são realizadas diversas simulações de um cenário, com as três arquiteturas, sem e com sombreamento, e em diferentes localidades do Brasil. Posteriormente, uma figura de mérito relacionando o custo da arquitetura FV com a geração de energia anual é apresentado, fornecendo para literatura uma margem de custos para cada arquitetura perante diferentes condições. Como resultado, é visto que em condições de sombreamento, a arquitetura com POPS, pode obter melhor custo-geração do que a arquitetura convencional. Logo, é recomendável sempre realizar simulações FV computacionais considerando as características do local em que o sistema FV será instalado, assim pode-se estimar precisamente qual será a melhor arquitetura FV.