Objetivos: Avaliar a assistência de enfermagem e compreender as fragilidades enfrentadas por mulheres no período gestacional no cárcere privado. Justificativa: O presente estudo fundamenta-se pela necessidade de melhorias nos cuidados à saúde das mulheres encarceradas, seguindo os direitos das políticas públicas dos serviços de saúde e os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), associado aos poderes executivo, legislativo e judiciário do Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através do levantamento dos artigos, por meio das bases de dados: BVS, SciELO, BDENF, LILACS e Medline. Para a busca, foram selecionadas literaturas entre os anos de 2017 a 2022, em idiomas português e inglês. Resultado: A assistência de enfermagem enfrenta barreiras que impactam negativamente na prestação de serviço humanizado e integral. Em consoante, as mulheres que vivem em cárcere lidam com condições de má higiene, violência institucional constante, comprometimento da saúde mental e física, nutrição inadequada, julgamentos, preconceitos em casos de homossexualidade, uso de algemas, dificuldade de locomoção extramuros e não possuem celas específicas para atender as necessidades durante o período gestacional. Conclusão: A atuação de enfermagem ao pré-natal no ambiente prisional, encontra-se em destaque na prestação de serviço, mesmo enfrentando dificuldades como falta de recursos materiais e humanos, tornando-se uma questão de saúde pública no Brasil. Consequentemente, as gestantes que vivem no cárcere privado vivenciam consultas de pré-natal inadequadas que intensificam suas fragilidades e vulnerabilidades durante o período gravídico-puerperal.