Condicionamento Morfoestrutural Do Inselberg Pedra Da Andorinha, Sertão Norte Do Ceará, Brasil

Abstract

O condicionamento morfoestrutural do Inselberg Pedra da Andorinha, foi investigado através de dados litoestruturais regionais e fotointerpretação do arranjo de fraturas locais, a partir de produtos aerofotogramétricos (ortomosaico e MDE) levantados com drone (VANT). Foram constatados aspectos geomorfológicos de um bornhardt associado a diversas feições epigênicas, suportado por litologia sienogranítica isotrópica, de textura fanerítica granular. O mapeamento estrutural identificou 13.698 fraturas, com direção principal a N10W, dispostas em um arranjo associado às disparidades topográficas da área de estudo. Porções do relevo com altas concentrações de fraturas correspondem a áreas rebaixadas, enquanto que as baixas quantidades são verificadas nas porções alçadas. Dessa forma, constatou-se que a densidade de fraturas condicionou a evolução do inselberg, possibilitando que o intemperismo diferencial fosse intensificado nas porções mais deformadas do terreno. Os relevos residuais encontrados na área de estudo foram exumados por processos erosivos, configurando núcleos de maior resistência a meteorização. Consequentemente, a morfologia da Pedra da Andorinha e o concomitante aplainamento de áreas em seu entorno são subordinados a um controle estrutural, cujo grau de dissecação é controlado pela densidade de fraturas.

Caracterização de Áreas Queimadas Usando Sensoriamento Remoto no Refúgio Pedra da Andorinha, Sobral/CE

“…A Unidade de Conservação Municipal de Proteção Integral Refúgio da Vida Silvestre Pedra da Andorinha (REVISPA), está localizada em Brasil, no distrito de Teperuaba, compartilhado com o município de Sobral e Santa Quitéria, no interior do estado do Ceará (Rodrigues;Maia;Gomes, 2019). Localiza-se nas coordenadas geográficas 4°3'18" e 4°5'28" de latitude sul e entre 40°1'16" e 39°59'22" de longitude oeste (Figura 1).…”

Contribuição Ao Estudo De Voçorocas a Partir Do Uso Experimental De Laser Scanner Terrestre E Vant

“…Inclusive, essas técnicas manuais permanecem necessárias, dadas as suas qualidades, como baixo custo, facilidade de utilização e escala de detalhe no campo (GUERRA, 2005;SOLÉ-BENET et al, 2012;LOU-REIRO, 2013;POESEN, 2018;BOARDMAN, 2020). Porém, os avanços tecnológicos têm trazido maiores possibilidades com técnicas digitais, como LST e VANTs, que oferecem dados cada vez mais precisos e geração de modelos tridimensionais, enriquecendo as análises sobre a dinâmica erosiva (BONILLA, 2008;LOUREI-RO e FERREIRA, 2013;CASTILLO e GOMEZ, 2016;GOODWIN et al, 2016;HU et al, 2018;KRENZ e KUHN, 2018;ERCOLE, 2019;GARRITANO et al, 2019;LOUREIRO, 2019;RODRIGUES et al, 2019).…”