Conhecimento, atitude e prática dos enfermeiros da atenção primária em relação a parada cardiorrespiratória

Abstract

Objetivo: Avaliar o conhecimento, atitude e prática, dos enfermeiros atuantes na atenção primária, no atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR). Método: Tratar-se de um estudo de corte transversal, os dados foram coletados a partir Escala de Avaliação do Conhecimento Atitude Prática na Reanimação Cardiorrespiratória - CAPRCP-25. Resultados: Dos 29 enfermeiros inseridos nas UBS, 24 (82,75%) participaram do estudo. 87,5% dos participantes tiveram dificuldades de identificar a sequência correta do atendimento, 70,8% em identificar os ritmos indicativos de desfibrilação, 70,8% não reconhecem as técnicas utilizadas na aplicação de medicação na PCR e 62,5% relataram não possuir segurança quanto a todos os passos a serem realizados no atendimento a PCR. Conclusão: Apesar de reconhecer a importância do tema, a competência do enfermeiro no atendimento a vítimas de PCR mostrou-se insatisfatória. Tal fato torna-se fundamental a implantação de treinamento e capacitação contínua dos profissionais.

Avaliação do Conhecimento, Atitude e Prática dos enfermeiros da atenção básica sobre Plano de Parto

“…A metodologia CAP tem sido utilizada em diversos estudos na enfermagem sendo possível verificar a descontinuidade no conhecimento, atitude e prática dos profissionais (15)(16)(17)(18) . A assistência ao pré-natal necessita de revisão periódica dos conhecimentos para aprimoramento da sua prática clínica.…”

“…Assim, a utilização do método CAP pode ser uma ferramenta para a gestão da educação continuada na atenção básica (17,18) .…”

O preparo dos profissionais de enfermagem da atenção básica de saúde frente as situações de urgência e emergência

“…No Brasil, o Sistema Único de Saúde está articulado em diferentes níveis de atenção, sendo a Atenção Primária de maior grau de descentralização e capilaridade, considerada a porta de entrada da assistência à saúde brasileira. (OLIVEIRA et al,2016;CLAUDIANO et al, 2020) A PNAB (Política Nacional de Atenção Básica) do Ministério da Saúde em 2012 afirma a necessidade de uma atenção básica acolhedora, resolutiva e que coordene o cuidado do usuário aos demais níveis de assistência. (BARROS et al, 2020) A Estratégia Saúde da Família (ESF) está localizada mais próximo aos usuários, o que faz ser responsabilizada pela população adscrita no seu território, para priorizar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, tanto, que é característica do processo de trabalho das equipes atender as demandas espontâneas, inclusive de urgência e emergência e a busca ativa de por causas sensíveis (BARROS et al, 2020) A UBS tem forte responsabilidade no atendimento, sendo está considerada rede de atendimento fixo da RUE e deve oferecer primeiro atendimento, estabilização e encaminhamento adequado ao usuário em situação de urgência e emergência.…”

Suporte Básico De Vida Na Atenção Primária À Saúde: Revisão Integrativa Da Literatura

“…5 Os profissionais inseridos na APS podem em qualquer momento se deparar com a demanda de atenção ao usuário em situação de risco iminente de morte, como a PCR, por isso é imprescindível que a equipe possua conhecimento, atitude e habilidades para atuarem nessa situação. 6 A Parada Cardiorrespiratória (PCR) consiste na interrupção súbita das atividades do sistema cardíaco e do sistema respiratório ocasionando a perda da consciência, com ausência de pulso ou sinais de circulação, o que pode resultar em lesões cerebrais irreversíveis. 6,7 Calcula-se que a cada ano ocorram por volta de 200 mil pessoas por PCR no Brasil e metade dos casos são registrados no ambiente pré-hospitalar.…”

“…6 A Parada Cardiorrespiratória (PCR) consiste na interrupção súbita das atividades do sistema cardíaco e do sistema respiratório ocasionando a perda da consciência, com ausência de pulso ou sinais de circulação, o que pode resultar em lesões cerebrais irreversíveis. 6,7 Calcula-se que a cada ano ocorram por volta de 200 mil pessoas por PCR no Brasil e metade dos casos são registrados no ambiente pré-hospitalar. Brasil 21,22,25,26,27,28 , dois (14,3%) na Espanha 20,24 , um (7,1%) na Turquia 19 , um (7,1%) em Cuba 15 , um (7,1%) na Finlândia 16 , um (7,1%) em Singapura 18 e dois (14,4%) não envolveram pesquisa em campo.…”