Objetivo: sumarizar o conhecimento sobre as barreiras para a prática da higiene bucal em unidades de terapia intensiva. Método: trata-se de uma revisão integrativa realizada em 2023, a partir da questão norteadora: "Quais as barreiras para a prática da higiene bucal em unidade de terapia intensiva?’’. Foram realizadas buscas em bases de dados e biblioteca virtual: Scientific Electronic Library Online (ScieLo), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), MEDLINE via Pubmed, Scopus, Web of Science e Science Direct. Os artigos foram analisados independentemente por dois avaliadores na plataforma Rayyan. A amostra final foi composta por 21 artigos. Resultados: identificaram-se nove problemas relacionados às barreiras para a prática da higiene bucal na unidade de terapia intensiva: escassez de materiais; escassez de recursos humanos; falta de formação adequada/educação continuada; não priorização do cuidado (cuidado secundário); ausência de protocolos institucionais; tarefa difícil e desagradável; falta de prescrição de Enfermagem e registros em prontuários; muitas atribuições profissionais e obstrução mecânica pelo tubo endotraqueal. Conclusão: conclui-se que a higienização bucal perpassa, principalmente, pelas mãos da equipe de Enfermagem, que é diretamente influenciada por diversos contextos. Urge a necessidade de educação continuada com treinamentos práticos para a equipe de Enfermagem.