Introdução: Avaliação inadequada e desconhecimento dos procedimentos aplicáveis em emergências são fatores que podem resultar maior morbidade e mortalidade. Objetivo: Revisar sistematicamente estudos da literatura nacional sobre o conhecimento de acadêmicos e profissionais da saúde em suporte básico de vida e parada cardiorrespiratória. Métodos: Revisão sistemática de estudos publicados em periódicos indexados nas bases SciELO e LILACS. Descritores: “Reanimação Cardiopulmonar”, “Suporte Básico de Vida”, “Parada Cardíaca”, “Educação em Saúde” e “Conhecimento”. Foram incluídos artigos completos publicados até dezembro de 2018. Esses analisaram o conhecimento de acadêmicos e/ou profissionais da saúde sobre suporte básico de vida e seus procedimentos, assim como, estratégias de ensino. Foram excluídos estudos com profissionais de nível técnico e/ou, com condutas hospitalares e/ou suporte avançado de vida. Resultados: As buscas identificaram 60 artigos, sendo 16 incluídos. Desses, onze eram observacionais e cinco de intervenção. Os estudos observacionais identificaram o desconhecimento de 1.178 acadêmicos e 335 profissionais sobre a identificação da parada cardiorrespiratória, sequência do suporte básico de vida, relação ventilação/compressão, interrupção das compressões e uso do desfibrilador externo automático. Os estudos de intervenção, envolvendo 24 estudantes e 189 profissionais, indicaram que estratégias de aprendizagem ativas podem melhorar o conhecimento. Conclusão: Os resultados indicam que acadêmicos e profissionais da saúde apresentam limitações no conhecimento sobre parada cardiorrespiratória e suporte básico de vida, o que pode implicar em maiores agravos e menor sobrevida para pacientes em emergência.