“…Por tanto, o cuidado de enfermagem pode ser definido como um processo ou relação terapêutica entre duas pessoas, sendo relacional e subjetivo, o que significa a existência de um intercâmbio recíproco de ações de cuidado para manter a saúde, além de um processo de doença(PILER, 2018). contribuindo na redução de práticas intervencionistas desnecessárias e consequente desmedicalização do parto, por ofertar apoio em relação à dor, sinal mais verbalizado e temido pelas parturientes, por prestar esclarecimentos sobre a dinâmica uterina, fisiologia do parto e as funções das contrações no processo de parturição, auxiliando-as a entenderem e participarem de forma mais ativa e autônoma no seu processo de parir(JACOB, et al, 2022;SILVA, et al, 2021;MARINS, et al, 2020). contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido, apoio ao aleitamento logo após o nascimento, entre outras, bem como proporcionar espaço acolhedor, confortável, silencioso e agradável, que permita a privacidade e o estabelecimento de vínculo com a cliente, contribuindo para a redução do estresse durante o trabalho de parto(SILVA, et al, 2022;PILER, et al, 2019;MOTTA, et al, 2016).Uma revisão que incluiu 35 estudos de 19 países evidenciou que a maioria das gestantes almeja uma experiência positiva de parto, em que a segurança e o bem-estar psicossocial são igualmente valorizados(PILER, et al, 2020).Na tentativa de reduzir o número de intervenções desnecessárias e realizar mudanças no modelo de cuidado, o Ministério da Saúde (MS) implementou diretrizes de assistência ao parto normal, como a Rede Cegonha e do projeto Apice On, os quais têm como objetivos em comum a atenção humanizada, a segurança do paciente e a qualidade do cuidado materno e neonatal, com vistas às boas práticas de atenção ao parto e nascimento.…”