Introdução: A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante do Sistema Nervoso Central, de natureza inflamatória, crônica, progressiva e de causa desconhecida. Esta patologia leva a alterações das funções executivas do ponto de vista cognitivo, por ser uma doença neurológica. Nos casos de esclerose múltipla os déficits cognitivos podem interferir negativamente na qualidade de vida, tendo em vista que as funções executivas são essenciais para autonomia, funcionalidade e adaptação à rotina e novas situações de aprendizagens. Objetivo: Verificar a qualidade de vida e a prevalência da depressão em pacientes com Esclerose Múltipa. Métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal a respeito da qualidade de vida e incidência de depressão em pacientes diagnosticados com esclerose múltipla em um centro de apoio do município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foram aplicados três questionários: um Socioeconômico, Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU) e o Inventário de Depressão de Beck em 12 indivíduos diagnosticados com esclerose múltipla. Resultados: A amostra envolveu 12 pacientes, sendo 83,3% do sexo feminino com idade média de ±34 anos. Os resultados obtidos pela aplicação de DEFU indicaram que 58,3% dos pacientes têm boa qualidade de vida, 41,6% têm qualidade de vida muito boa e nenhum resultado para ruim e ótima. Em relação à depressão, 41,66% não apresentam depressão e 58,34% têm algum grau de depressão. Conclusões: A maioria dos pacientes portadores de EM apresentam boa qualidade de vida, e a prevalência de depressão nesses pacientes é significativa, acometendo mais da metade deles.