Objetivo: Dimensionar e comparar o conhecimento;as práticas e condutas relacionadas à hepatite B;e o perfil imunológico de acadêmicos de odontologia de instituições pública e privada empregando métodos imunocromatográficos.Materiais e Métodos:Trata-se de um estudo epidemiológico, exploratório e transversal. A coleta de dados ocorreu em etapas: aplicação do questionário, análise da adesão ao protocolo vacinal e teste anti-HBsAg. Utilizou-se o Teste Z de Proporção. Resultados: Dos 308 acadêmicos, 44,5% não estavam imunes contra o VHB, sendo que destes 51,8% eram de instituição de ensino pública. Além disto, 54,5% desconheciam o agente etiológico, o teste anti HBsAG (69,5%) e a necessidade de comprovação do status de imunização. Quanto as práticas e condutas, 97,1% utilizavam os EPIs e seguiam os protocolos de biossegurança (76,3%), porém 21,1% já sofreu algum acidente com percutâneos. Encontraram associações estatisticamente significantes entre os grupos em relação a quantidade de doses existentes contra o VHB, número de doses que os participantes foram submetidos e prática não regular de atividades físicas. Também notaram associações da variável dependente e os grupos quanto ao número de acidentes com percutâneos, frequência de lavagem das mãos e vias de prevenção da doença. Conclusões: Grande parte dos discentes não estavam imunes ao VHB, sendo a maioria da instituição de ensino público. No mais, os discentes que não estavam imunes de ambas instituições apresentaram maiores lacunas acerca de questões fundamentais sobre a doença, enquanto que os discentes da instituição privada foram mais conscienciosos perante as práticas e condutas adotadas nas atividades clínicas.